A Educação a distância vem apontando, dentre as alternativas de estudo, como uma possibilidade concreta de ultrapassar os centros urbanos, permitindo que a formação continuada seja realizada utilizando como recurso as novas tecnologias.
Logo, esse processo de ensino-aprendizagem deve ocorrer pelo paradigma centrado na ação educativa flexível, aberta e interativa, a partir do qual o aluno percorrerá o processo de aprendizagem no seu tempo individual, de forma autônoma, mas não necessariamente sozinho.
Na Educação a distância, a participação do aluno tem caráter fundamental para construção do seu conhecimento e dos colegas do ambiente virtual de aprendizagem, sendo assim, o tutor necessita mediar as participações interativas existentes, para que nenhuma aprendizagem ocorra com conceitos deturpados. Com essa ideia, “o professor deixa de ser um informador para ser um formador; caso contrário, o uso da tecnologia terá apenas aparência de modernidade.” (GABRIEL, 2013).
É nesse contexto que se insere o papel do tutor, o de acompanhar o aluno, dando o suporte teórico necessário para uma ação reflexiva dentro de sua área de conhecimento. Sendo assim, para tal acompanhamento pedagógico, ele precisa estar confortável dentro do ambiente de ensino e também munido de todo aparato tecnológico, para que use de forma produtiva todas as ferramentas dispostas na plataforma com a finalidade de oferecer uma formação de qualidade.
Desta forma, pensando no papel do tutor como principal agente do processo de construção do conhecimento dos alunos no Ambiente Virtual de Aprendizagem, é pré-requisito uma formação contínua que o faça refletir e se reinventar a todo o momento fazendo sentir-se preparado para acompanhar os avanços tecnológicos que impulsionam as transformações da sociedade da informação, requerendo uma postura de flexível mobilização dos conhecimentos.
Referências
GABRIEL. Martha. Educar a (r)evolução digital na educação. -1.ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
Thay Rodrigues – Tutora da Fábrica de Cursos