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Formação inicial e continuada

Formação inicial e continuada

 

Neste post, Sylvia Meireles, CEO da Fábrica de Cursos, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções em e-learning, fala sobre a importância da formação continuada de profissionais e da educação a distância no Brasil e sobre os cursos da Escola Virtual da Fundação Bradesco. A Escola Virtual (EV) lançou, neste ano, dois cursos: Aprendendo na Web e Ensinando com a Web, com o objetivo de mostrar que a infinidade de recursos que a Internet disponibiliza pode ser usada pelos alunos para aquisição de conhecimentos.

Os cursos foram desenvolvidos em parceria com a Fábrica de Cursos. Entrevista concedida para a FIC Informado, informativo interno da Fundação Bradesco (Edição 15 – Novembro de 2016). 

 

A importância da formação continuada de profissionais no Brasil e no mundo

fabricadecursos_2017_03_entrevista04O Brasil vive uma enorme crise educacional. Podemos pensar em dois grupos paralelos que se beneficiam diretamente com o uso da educação continuada.

O primeiro são os profissionais que precisam se manter competitivos no mercado de trabalho. São tantas as inovações e metodologias que surgem para melhorar o trabalho, que se manter constantemente atualizado é quase a única forma de garantir não apenas uma boa chance num processo de seleção, mas também de se manter competitivo dentro das organizações, que sofrem mudanças constantes.

O segundo grupo são as empresas que, cada vez mais, ficam com a responsabilidade de não apenas qualificar, mas também formar os profissionais dentro das suas organizações. Hoje as organizações contam com entrada de profissionais cada vez mais jovens; e, ao mesmo tempo, percebemos um aumento na retenção de profissionais com idade mais avançada. O grande desafio é conseguir unir grupos com características e culturas tão diferentes e fazê-los trabalhar em equipe.

De um lado, um grupo que ainda encontra barreiras com a inovação tecnológica e que valoriza a vivência, o olho no olho; de outro lado, um grupo que “ganhou um smartphone no berçário” e que se comunica com tudo e todos ao mesmo tempo, mas virtualmente, principalmente. Com a baixa qualidade da educação formal e, também, da educação familiar, as organizações não têm escolha.

Precisam suprir essa lacuna, formando seus colaboradores em todos os aspectos. E para conseguir melhorar o desempenho operacional, a formação continuada é o modelo ideal, pois imprime o ritmo nos colaboradores, que conseguem, após um período, perceber a melhoria no seu trabalho e, de fato, além de valorizar esse resultado, ter incentivo para continuar estudando, se capacitando, para manter uma curva crescente em seu aprendizado.

 

 

Panorama atual do ensino a distância no Brasil e no mundo: aceitação / progressos

A metodologia de educação a distância tem muitos benefícios, mas um dos maiores é conseguir aproximar as pessoas. Nosso tempo encurtou, e, embora digitalmente as distâncias também tenham encurtado, presencialmente temos a impressão de que elas aumentaram e muito.

O deslocamento, principalmente nos grandes centros, é desanimador. O Brasil se beneficia em larga escala driblando essas dificuldades. Progredimos muito no acesso à tecnologia, que é requisito fundamental para o uso do que entendemos hoje por educação a distância. Afinal existem muitos outros formatos de oferta de educação a distância sem tecnologia, como através de TV, envio de apostilas ou cartas.

Quando comecei a trabalhar com Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), ainda na era pré-internet, meus projetos eram distribuídos por meio de CDs, e as dificuldades eram muito maiores. Eram projetos muito caros, com longos prazos de produção e com uma grande limitação de oferta, pois todos esbarravam em muitas limitações tecnológicas.

A manutenção dos projetos também era cara, lenta e muitas vezes indisponível. Atualmente o cenário é completamente diferente e favorável. A própria crise econômica impulsiona o aquecimento desse mercado, considerando que as organizações têm que treinar mais para melhorar seu desempenho, mas já não conseguiam fazer isso presencialmente, antes da crise, agora muito menos. Com isso, percebemos um aumento da demanda por treinamentos on-line, como uma das únicas alternativas para a maioria das organizações.

 

 

Como vê o futuro do ensino à distância?

No quesito tecnologia, o futuro é quase imprevisível. São tantas as inovações! No ano passado, estive no DevLearn, que é o maior congresso de Tecnologia Educacional dos Estados Unidos, onde fabricadecursos_2017_03_entrevista03apresentei um projeto em que podemos gerar conteúdos de um assunto específico em diversos formatos, de forma quase simultânea.

Aqui extrapolamos a oferta do conteúdo a qualquer tempo, de acordo com a disponibilidade do aluno, mas também de acordo com o interesse de cada um, no formato que melhor o atenda. O mobile é uma realidade e cada vez mais crescente. O mercado mundial de produtos e serviços mobile chegou a US$ 5,3 bilhões em 2012. A expectativa é que a receita mais que dobre até 2017, chegando a US$ 12,2 bilhões.

Outro recurso popular importante para a educação é o uso de vídeo que, com a melhoria na oferta de banda de internet, cresceu rapidamente. Atualmente 99% dos alunos têm pelo menos um dispositivo móvel, e, junto desse indicador, vemos o tráfego de vídeo mobile crescendo a cada ano. Através de pesquisas conduzidas pelo Youtube, em 2013, nós tivemos 1,7 bilhões de inscrições em banda larga móvel, e esse índice aumenta 45% ao ano.

Estimativas indicam que haverá um aumento do tráfego de vídeo em 60% ao ano até 2018. Quase todos nós preferimos ver um vídeo ou animação de um minuto em vez de ler meia página de texto. Na minha opinião, o grande desafio será o conteúdo. Estamos perdendo rapidamente o interesse por conteúdos mais densos, com isso temos pouca informação consistente sobre qualquer assunto.

Precisamos pensar muito atentamente em como lidar com esse desafio, não só na forma do conteúdo em si, mas nos recursos para distribuí-lo. Há muito para evoluirmos, mas, certamente, estamos no caminho certo.

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