Modalidade de educação a distância (EAD) que faz uso da internet como suporte, o e-learning demonstrou ser capaz de reduzir o turnover e melhorar o desempenho operacional de qualquer empresa. Entre os benefícios, estão: maior agilidade, acesso de qualquer hora e lugar, autonomia do aluno e um sistema ecologicamente correto.
Além dessas vantagens, o fator econômico ainda é o que chama mais a atenção das companhias. Segundo o Institute of Management and Administration Survey, as empresas economizam de 50% a 70% quando substituem treinamentos presenciais por e-learning.
Considerando que o treinamento presencial é mais caro, proporcionalmente, para pequenas e médias empresas, esse grupo está cada vez mais optando por e-learning. Isso porque é o modelo mais conveniente e atrativo financeiramente – muitas vezes é a única opção.
Há pouco tempo, os custos necessários para elaboração de projetos EAD eram elevados. Isso porque o curso exigia a criação de um grande sistema com seus recursos próprios. Hoje, no entanto, existem empresas especializadas em fazer o serviço, o que poupa tempo, foco e dinheiro.
Custos do e-learning
Mas como calcular os custos de um programa e-learning? Vários fatores influenciam o gasto médio por trabalhador com a EAD, incluindo o tamanho da empresa.
Isso significa que o custo para desenvolver e administrar uma hora de treinamento em uma grande companhia é distribuído e compartilhado com mais funcionários do que em uma pequena empresa.
Por causa disso, os pequenos e médios precisam organizar melhor os investimentos na estratégia de treinamento e desenvolvimento (T&D), definindo como alocar os investimentos em produção de conteúdo, infraestrutura, distribuição e gestão.
Como nem sempre é possível e indicado fazer isso sozinho, a recomendação é buscar parceiras capazes de desenvolver uma cultura de aprendizagem na organização.
Claro que essa tarefa é desafiadora. Por isso, a missão exige bastante planejamento e uma análise de como as organizações estão atuando. Afinal, basear-se em bons exemplos e cases com melhores práticas é sempre uma boa ideia.
Plataformas de aprendizagem
Com o mercado de e-learning crescendo a cada ano, uma das variações que se destaca é a plataforma de aprendizagem, também conhecida como LMS. Análise da Ambient Insight chamada Growth demonstra que esses subsetores devem crescer de formas diferentes.
Por sua vez, a Bersin & Associates levantou que apenas cinco dos 500 provedores de LMS possuíam 4% do market share.
O playNwhere, por exemplo, uma plataforma LMS de gamificação que possibilita a criação de iniciativas de gamificação do treinamento de forma ágil e prática, vem sendo cada vez mais adotado em várias Universidades Corporativas.
Treinamento autoinstrucional
Há um consenso global de que o mercado mundial de e-learning continuará crescendo rápido e de forma significativa nos próximos anos. Mas quais são as vantagens que transformam esse método tão atrativo?
Entre os benefícios está a possibilidade do aluno estudar no próprio ritmo, sem data de início fixa ou datas de conclusão ou de atividades. Por isso o treinamento autoinstrucional (self paced learning) tem sido adotado por empresas que entendem a necessidade de dar liberdade para o colaborador organizar o seu tempo.
Mesmo que o treinamento autoinstrucional forneça toda essa liberdade, a organização pode estabelecer um período fixo para a conclusão geral. Ou seja, a finalização do curso.
Por conta desses e outros benefícios é que o investimento na produção desses conteúdos pelas companhias cresce a cada ano. Em resumo: economia e dinamismo para as empresas e, ao mesmo tempo, bom aprendizado aos colaboradores. Essa é a fórmula do sucesso do e-learning.