Hoje seria o aniversário do professor e escritor Marcos Heitor Pistono.
Marcos nasceu no Rio de Janeiro em 21 de setembro de 1943. Cresceu no bairro da Tijuca, na zona norte. Cursou o segundo grau na EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes da Aeronáutica localizada na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Foi um aluno aplicado. Em 1967 formou-se oficial de infantaria pela AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras. Mais tarde fez concurso para o IME – Instituto Militar de Engenharia, onde passou com boa graduação. Lá formou-se engenheiro, função que exerceu com critério e seriedade. Em 1982 realizou o mestrado e a partir daí passou a dar aulas. Era professor dedicado e disciplinado. Preocupado com as carências e necessidades dos seus alunos.
Trabalhou por muitos anos no CEFET onde fez bons amigos. Tinha um extenso currículo de atividades, mas dizia que a sua predileta era dar aulas. Tinha paixão por ser professor: “Sou apagador de quadro negro. É isso que me dá prazer de fazer”, dizia. Talvez por esse motivo fosse tão querido pelos alunos e colegas de classe. Era singular em suas relações e deixava claro seu potencial de trabalho e de produtividade. Fez doutorado em 1994 na COPPE/UFRJ, com uma pesquisa esmiuçada sobre qualidade hospitalar. Em 1995 foi lançado seu livro “Dimensões da Qualidade e Gestão da Qualidade Total em Organizações Médico-hospitalares” que participou da bienal do livro neste ano. Marcos era acima de tudo um ser humano atento às necessidades do próximo e sempre solícito com o que fosse preciso. Acreditava na educação e no poder de sublimação que ela apresenta. Foi um grande homem, educador e professor, fosse dentro ou fora das salas de aula. Suas contribuições para o ramo educacional foram através de atitudes devotadas e de aposta num futuro melhor. Ser educador neste país não é fácil, mas ele soube fazê-lo com maestria, honradez e acima de tudo com carinho.