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Quais são as novas competências necessárias para o ensino-aprendizagem na ensino-aprendizagem?

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Uma vez que esta modalidade encontra-se em projeção de ascensão internacional e nacional, aumentando a oferta de ensino superior, pós-graduação, cursos de extensão e qualificação profissional, possibilitando a elevação do nível de escolaridade e maior preparação para o mercado de trabalho, a educação a distância vem apontando, dentre as alternativas de estudo, como uma possibilidade concreta de ultrapassar os centros urbanos, permitindo que a formação continuada seja realizada utilizando como recurso as novas tecnologias.

 

 

Logo, esse processo de ensino-aprendizagem deve ocorrer pelo paradigma centrado na ação educativa flexível, aberta e interativa, a partir do qual o aluno percorrerá o processo de aprendizagem no seu tempo individual, de forma autônoma, mas não necessariamente sozinho. (VILLARDI, 2005). E é nesse contexto que se insere o tutor.

 

Acompanhar o aluno, dando o suporte teórico necessário para uma ação reflexiva dentro de sua área de conhecimento, são ações relevantes do papel do tutor no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Para tal acompanhamento pedagógico, o professor precisa estar confortável dentro do ambiente de ensino e também de todo aparato tecnológico, para que utilize, de forma produtiva, todas as ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem com a finalidade de oferecer uma formação de qualidade.

 

Segundo Silva (2008), “Na sala de aula presencial prevalece a baixa participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias”, enquanto na Educação a Distância, a participação do aluno é de caráter fundamental  para construção do seu conhecimento e dos colegas de ambiente virtual, sendo assim, o professor necessita mediar essas participações interativas, para que nenhuma aprendizagem ocorra com conceitos deturpados.  Nessa lógica, “o professor deixa de ser um informador para ser um formador; caso contrário, o uso da tecnologia terá apenas aparência de modernidade.” (GABRIEL, 2013)

 

GABRIEL. Martha. Educar a (r)evolução digital na educação. -1.ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.

SILVA, Marco (2008). Sala de Aula Interativa: A Educação Presencial e a Distância em Sintonia com a Era Digital e com a Cidadania. http://www.senac.br/BTS/272/boltec272e.htm. Acesso em 12/09/2014.

VILLARDI, Raquel e OLIVEIRA, Eloisa Gomes. Tecnologia na educação: uma perspectiva sócio-interacionista. – Rio de Janeiro: Dunya, 2005.

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