O próximo passo, e também muito importante, é começar a praticar!
Com a bagagem adquirida até agora, com todo o conhecimento teórico necessário e uma boa ferramenta de autoria ou, alternativamente, um parceiro de produção e-learning, você já pode começar a criar seus cursos online.
Sugerimos que comece “pilotando”, ou seja, faça conteúdos e-learning de teste, em formato piloto nos seus primeiros projetos. E que tal apresentar algumas dessas suas demos em um portfólio pessoal?
Ter um bom portfólio é a maneira mais rápida de mostrar que você é capaz de participar daquele projeto dos sonhos, ou até, conseguir o trabalho com o formato que você sempre quis!
O seu portfólio irá possibilitar aos seus potenciais parceiros uma visão geral da sua experiência, suas habilidades, formação, “pegada” criativa, além da sua experiência atual no assunto.
Seguem algumas dicas que podem ajudar bastante no processo de construção do seu portfólio.
Um portfólio ideal de ID deve incluir algumas amostras dos projetos e-learning que ele tenha atuado. Incluir uma boa descrição técnica, explicando como foi o processo de produção e claro, o que levou a decidir pela estratégia e abordagem de cada projeto, são pontos relevantes para a compreensão dos seus potenciais parceiros.
Se houver um tipo específico de trabalho que você prefira fazer, ou que leve “mais jeito”, concentre essas demos no seu portfólio. Por exemplo, se você gosta de criar treinamento de tutoriais de software, foque nisso! Inclua simulações e guias de referência rápida, além, de outros tipos de materiais complementares que tenham sido gerados nesse tipo de projeto e-learning.
O mesmo se aplica ao inverso. Se você não quer atuar em alguns projetos específicos, não inclua demos dessas estratégias no seu portfólio, mesmo que você tenha essa experiência no seu histórico. Da mesma forma, profissionais IDs que desejam desenvolver um treinamento com foco no corporativo, devem evitar exemplos lúdicos voltados para o público infantil, por exemplo.
Suas demos dos projetos e-learning não precisam ser longas e nem apresentar todo o seu conteúdo, afinal, a maioria dos possíveis parceiros não irá navegar no curso completo. Incluir apenas um trecho mais interessante que possa ser acessado, de, no máximo, uns 5 minutos, é o ideal. Uma demo pode ser apenas alguns slides simples, focando na estrutura do seu conteúdo, ou até uma única interação diferenciada, que mostre suas habilidades mais técnicas.
Para seleção do conteúdo, um formato de blog pode ser uma boa escolha. Relacione algo que você conheça e que possa ser pesquisado on-line.
Uma boa forma de presença online é fugir do óbvio. Ou seja, priorize os conteúdos mais relevantes e diferentes. Conteúdos como gerenciamento de tempo, tratamento de objeções de clientes ou demonstrações de software não exigem muito conhecimento especializado.
Os conteúdos mais práticos, com foco no treinamento operacional ou de atividades desenvolvidas on the job, são mais eficazes, mesmo que eles sejam tão simples como “como fazer um sanduíche”.
Pense nos objetivos de aprendizado e mostre suas habilidades de design instrucional, não apenas habilidades de desenvolvimento de estratégias que chamem mais atenção. Foque no seu diferencial.
Outro desafio geralmente enfrentado pelos designers instrucionais iniciantes é decidir quais serviços/aplicativos usar para mostrar seus trabalhos.
Obviamente, você pode usar vários criadores de sites de portfólio, o wordpress, por exemplo, mas a solução ideal, seja qual for, deve te dar autonomia suficiente para que você tenha controle de tudo: desde a parte visual até os recursos que você quer utilizar.
E claro, um site com um domínio personalizado, já é meio caminho para passar uma imagem mais profissional.
Que tal conhecer alguns portfólios de ID pelo mundo? Aproveite para se inspirar com ideias para criar seu próprio portfólio pessoal.
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Fique atento! No próximo post vamos falar sobre Passo 5, onde você irá aprender com as experiências de outros IDs!
