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O poder dos infográficos na educação

Conheça como transmitir a informação de forma mais direta

 

 

Você tem dificuldade em transmitir as informações para os colaboradores da sua empresa? Isso é bem mais comum do que imagina. É uma tarefa complexa, com vários níveis de detalhamento e que exige atenção.

 

A empresa deseja ter colaboradores que conheçam tudo sobre ela, os seus processos de forma correta e eficiente. Para isso, investe em treinamento, certo? Mas não basta só oferecer o conteúdo, é preciso tê-lo bem definido e entender a melhor forma de transmiti-lo.

 

São necessários especialistas de conteúdo, que dominem os conceitos técnicos e projetistas instrucionais com objetivo de transmitir bem essas informações, evitando assim perder a essência do assunto e desvalorizando a informação. O conteúdo tem que ser adequado, seja ele simples ou complexo.

 

O consultor de comunicação Frank Pietrucha passou 25 anos esclarecendo informações científicas altamente complexas para seus clientes. Ele diz que transformar esses conteúdos em grandes histórias utilizando técnicas de narrativas e humanizando esses conteúdos faz todo o sentido. Frank se reporta à produção dos infográficos para transmitir informações, tornando o seu entendimento mais simples.

 

Veja se não faz sentido! Há tempo o ser humano compartilha ideias através de imagens. Há milhares de anos, o ser humano já desenhava nas paredes imagens para se comunicar.

 

E como funciona o cérebro humano quando visualiza uma imagem? Ao longo do tempo evoluímos na forma de comunicação e no entendimento das informações.

 

 

As vantagens do infográfico para a leitura

 

A letra é um símbolo. Para se ler um texto, primeiro o cérebro age como um decodificador para entender esses símbolos, depois vai associá-los com às imagens e aos formatos armazenados na memória. Em seguida, ele precisa entender como colocar tudo isso junto para formar as palavras, depois as palavras montarão as sentenças e os parágrafos.  Esse processo acontece em menos de um segundo, o esforço do cérebro para entender as imagens é muito mais rápido. Ele funciona como um decodificador. O cérebro processa essa imagem de uma só vez, já no texto linear a interpretação é mais lenta, o que é mais cansativo.

 

Utilizando o infográfico, você torna a absorção de informações bem mais rápida. A diferença básica está na forma como o cérebro processa a imagem e, consequentemente, sua conexão com essa informação.

 

No Youtube, você encontra apresentações do TED Ideas Worth Spreading, com David McCandless que diz: – “Tem algo quase mágico numa informação visual. Tem menos esforço, menos dor. Aí a informação é jogada em você. Quando você está lendo um texto denso e aparece um belo gráfico, automaticamente sente um alívio. É como sair limpo de uma selva.”

 

Em 1982, o USA TODAY revolucionou a comunicação circulando o primeiro jornal com imagens coloridas, fotos, infográficos, saindo totalmente do padrão das publicações da época. Na ocasião a revolução foi muito criticada.

 

Atualmente, cada vez mais as pessoas preferem ver imagens, principalmente, numa apresentação corporativa. Por isso é fundamental trazer o atrativo para a leitura.

 

O Facebook usou o seu formato de registro, o formulário S1, para Registration Statement na Securites and Exchange Commission um infográfico. Veja:

 

 

O registro do Facebook na Câmara de Comércio apresentou as informações e ainda inovou trazendo seus números usando infográficos, incentivando os investidores a comprarem as suas ações.

 

 

As ferramentas multimídias ideais para seu infográfico

 

É real a dificuldade de muitas organizações em comunicar a essência e os assuntos complexos para os seus colaboradores que não são especialistas. Isso é observado nos treinamentos, nos manuais técnicos e operacionais, até mesmo nos memorandos internos.

 

A geração dos milênios – a Geração Y – que são os nativos digitais – estimulam a maior parte das mudanças na comunicação moderna, porque rejeitam a informação apresentada de forma linear, como, por exemplo, um material apresentado num Powerpoint sem nenhuma interação, imagens, gráficos. Essa geração quer estar no comando do processo de navegação, além de primar por uma comunicação transparente e mais dinâmica.

 

Para conquistá-los é fundamental utilizar recursos com imagens, ser honesto, porque não vai adiantar trabalhar com informações que não sejam verdadeiras, o que é um requisito básico na criação de um infográfico.

 

Hoje a comunicação digital eficiente está à disposição. Você pode usar multimídia para contar suas histórias e as ferramentas são várias: animação, vídeo interativo, áudio e infográficos. Tornando a leitura mais confortável.

 

O infográfico combina informação, que são os dados, com imagens possibilitando a aprendizagem visual. Esse formato permite a apresentação de informações complexas de uma maneira mais fácil de ser entendida, ou seja, para ser interpretada.

 

Para o designer gráfico inglês, autor e estudioso da Teoria do Design, “Nigel Holmes , o infográfico é uma forma de apresentação da informação como explicação gráfica.

 

O layout está diretamente associado ao que está sendo transmitido. É uma forma divertida com algumas informações principais.

 

 

Os 4 estilos de aprendizagem – Qual é o seu?

 

Ao longo da sua vida, já deve ter visto vários infográficos, não é mesmo?

 

A sua utilização traz muitos benefícios para a aprendizagem:

 

 

 

 

 

 

Também é preciso considerar a forma como as pessoas aprendem.

 

Com base no modelo Vark, as pessoas utilizam quatro estilos primários para isso:

 

 

 

 

 

 

De acordo com uma pesquisa da Universidade Michigan que teve como foco o aprendizado, a população é:

 

 

 

 

 

Com base nesses dados, faz sentido utilizar os infográficos para passar os conteúdos. E, além disso, elaborar um treinamento usando mais de um estilo fará com que a aprendizagem seja ainda mais eficiente, porque quanto mais as pessoas associarem sentidos na aprendizagem, mais aumentará a retenção de informação. Exemplos disso são os vídeos com textos e/ou com áudio.

 

Vivemos uma revolução na forma de comunicação. Num cálculo sobre a era da revolução digital, feito pelo Dr. Martin Hilbert, do time da Universidade da Califórnia do Sul, nos EUA, todo dia, em média, uma pessoa produz o equivalente a seis páginas de um jornal. Há 24 anos eram duas páginas e meia. Um aumento de 200% a cada 4 anos. Há 100 anos as pessoas eram sortudas se tivessem lido 50 livros a sua vida inteira. Hoje, as crianças já assistiram mais de 100 filmes com pouca experiência de vida. As informações são recebidas de todos os lados e de diversas formas.

 

Temos muitos problemas de informação na nossa sociedade.  Se pudéssemos elencar um como o maior problema da sociedade, acreditamos que seria o ruído na comunicação.

 

A sobrecarga de informações também é enorme. Somos atacados por informação por todos os lados. (redes sociais, whatsapp, telefone, computadores, TV, livros – e em geral, tudo ao mesmo tempo).

 

Cada vez temos mais desconfiança sobre as informações. Vemos plágio sendo usado corriqueiramente e pior, naturalmente como se fosse correto.

 

 

Falta muita transparência também.

 

Somos atraídos quase que exclusivamente por informações muito interessantes. Elas também precisam ter qualidade visual para nos atrair. Não gostamos do feio.

 

Nós não estamos mais na era das cavernas mas a apresentação de informações em formatos visuais, que chamamos de infográficos, continuam em alta.

 

Quem sabe daqui a 35.000 anos os seus infográficos possam ser usados como registro da história!

 

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