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Luz, Câmera e Storytelling!

Luz, Câmera e Storytelling!

A produção de cursos EAD prescinde de inúmeros recursos e técnicas para tornar o aprendizado mais eficaz. Graças à inventividade humana e a era digital, a Educação a Distância tem se mostrado cada vez mais uma excelente modalidade de ensino, muito adaptável, inclusive com vantagens até acima da educação presencial.

 

 

Para que a magia da Educação a Distância aconteça, os Designers Instrucionais (profissionais responsáveis pela elaboração do curso) lançam mão de inúmeros recursos, métodos de avaliação, guias de estilo, e assim por diante. E existe um recurso que está cada vez mais eficaz para aumentar e estimular o aprendizado dos alunos: o Storytelling.

 

O que é um Storytelling?

 

 

A tradução da palavra storytelling seria algo como “contar histórias”. Trata-se de uma técnica de ensinar contando histórias. Mas não basta apenas criar uma narrativa qualquer, a história deve envolver os alunos a fim de criar uma ligação emocional com o conteúdo do curso.

Para entender o porquê de este recurso ser tão eficaz, lembre-se de uma coisa fundamental: os alunos são seres humanos. E os seres humanos usam o recurso de contar histórias para transmitir conhecimento desde as eras pré-históricas. Fazemos isso no nosso dia a dia, quando contamos uma história para um amigo ou colega, estamos indo além de uma mera distração, estamos passando um conhecimento, exercitando a nossa mente. O mesmo princípio vale para filmes, músicas, seriados, livros, etc. Desde os primórdios, a humanidade busca na narrativa uma maneira de adquirir conhecimentos de forma envolvente e divertida.

 

E há uma razão para a narrativa (storytelling) ser tão eficaz para o aprendizado: ela mexe com as emoções. O impacto emocional que a narrativa cria faz com que a nossa memória fixe ainda mais aquele conteúdo. Uma história fascinante e bem trabalhada irá ressoar com mais impacto na mente dos alunos e aumentar a satisfação e aprendizado deles.

Existem diferentes formatos de Storytelling?

 

Pense na maneira como contamos e recebemos histórias no nosso dia a dia. Existem diversas mídias e gêneros de narrativas, não é mesmo? Além da conversa, existe o teatro, o cinema, histórias em quadrinhos, a literatura, a música, a ópera, o circo… São tantas as maneiras de se contar uma história que não seria possível listá-las todas em nosso post.

Diante disso, podemos afirmar que existem inúmeros formatos de storytelling para a EAD. É possível usar maneiras de contar uma história mesclando as técnicas já existentes (quadrinhos, vídeos, narrativas escritas, etc.) à aula e aos recursos tecnológicos disponíveis.

 

Então, ao querer utilizar este recurso, antes de definirmos o formato de storytelling, é interessante definirmos alguns princípios. A partir daí é possível escolher de forma mais acertada, qual o recurso de storytelling para o curso.

 

Os elementos-chave para a criação/decisão da narrativa do seu curso podem ser:

 

 

Conheça o seu público:

Segundo o autor John Steinbeck: “se uma história não é sobre o ouvinte, ele não vai ouvir.” Essa afirmação também vale para a EAD. Você deve criar histórias que estejam conectadas com o seu público-alvo, e para isso você precisa conhecê-lo. Uma dica para ajudar neste momento, é criar uma ou mais personas do público-alvo do seu curso.

 

 

Sua narrativa deve ser bem estruturada:

Nada é pior do que uma história desorganizada. Uma estrutura sólida e lógica é o que conquista nossos corações e cérebros. Portanto, respeite isso e crie uma boa estrutura para a sua narrativa.

 

Normalmente, boas narrativas prescindem dos seguintes elementos:

 

  • Um início ou gancho;

 

  • Ação crescente, até a emergência de um conflito;

 

  • Um clímax;

 

  • A resolução, onde as pontas soltas da história são amarradas.

 

Apele para emoções:

 

Já percebemos o quão preciosas são as emoções para fixar e melhorar o aprendizado dos alunos. Portanto, ao criar o seu storytelling, lembre-se de criar histórias que envolvam seus alunos emocionalmente. Se as histórias não despertarem nenhum tipo de emoção, o curso ficará desinteressante e o aprendizado pode ser prejudicado.

Intensifique a história com recursos audiovisuais:

Quando uma boa narrativa escrita/falada é aliada a um bom uso de recursos audiovisuais, já temos um curso muito bom em mãos. Histórias bem contadas com imagens, músicas, fotografias emocionantes vai diminuir a fadiga do curso e possibilitar mais maneiras dos alunos se envolverem com o conteúdo.

 

 

Faça as histórias relevantes para o curso:

Falamos muito em despertar emoções, em encantar os alunos etc. Mas precisamos lembrar-nos de algo muito importante para que não percamos o foco: crie histórias relevantes para o curso. Isso mesmo, crie narrativas interessantes, mas que tenham relação com o curso. Cuidado com as digressões, não podemos esquecer que o principal objetivo é ensinar.

 

 

Bônus: a tabela periódica do Storytelling

 

A TV Tropes criou um recurso ótimo para os autores: a Tabela Periódica do Storytelling. Nela é possível conseguir muita inspiração para criar histórias ainda mais envolventes e cativantes.

 

Ao clicar em um dos “elementos” desta tabela periódica, você é direcionado a uma página da wiki TVTropes sobre aquele elemento, e a página é cheia de ideias e referências ótimas. Para acessar este recurso clique aqui e divirta-se! (a tabela está em inglês, mas você sempre poderá usar o recurso de tradução do Google para ajudar :D)

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