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Qual a diferença entre game e gamificação?

Veja o post da Fábrica de Cursos. Diversas estratégicas para o seu projeto personalizado de gema!

Gamifique seus projetos e-learning com a Fábrica de Cursos.

Afinal, há diferença entre Game e Gamificação?

No mundo do e-learning, a gamificação conquistou grande relevância por acrescentar e reforçar qualidades importantes para os cursos e treinamentos corporativos, como: maior engajamento e melhor absorção e retenção das informações.

 

Muitos, porém, ainda confundem gamificação com game. Aliás, será que existe diferença ou são apenas sinônimos? Antes de começarmos a debater o assunto, é importante conhecer alguns pontos básicos, mas fundamentais para a compreensão.

 

Atualmente, só se fala em games, não é? Isso porque são muitas as alternativas de aplicação. Seja em ferramentas de distribuição do seu conteúdo até diferentes abordagens para aplicar a gamificação aos projetos de treinamento online, usando os muitos recursos do EdTech no e-learning.

 

Um projeto de gamificação deve ser planejado como qualquer outro EdTech: comece pequeno, a partir das reais necessidades da sua organização, alinhado com o seu principal desafio, definindo objetivos, público e estratégia.

Gamificação X Game

 

Apesar da aplicação de gamificação e de games em projetos EdTech ser mais popular atualmente, ainda existe muita confusão entre essas metodologias. Afinal, há diferença?

 

Gamificação é a aplicação das estratégias utilizadas nos jogos e não o jogo em si. E quais são essas estratégias? Pontuação, medalhas, missões, níveis, personagens, metas, regras etc. Mas ainda existe muita confusão entre gamificação e game.

 

Provavelmente você já aderiu a promoções dos cartões de fidelidade, restaurantes, postos de gasolina e tantas outras no mercado. Atualmente este tipo de negócio se expandiu a eventos, treinamentos, compras em lojas e até mesmo pequenos negócios de bairro. 

 

Mas qual a relação disso com o assunto? Simples! Esse processo nada mais é do que aplicar uma regra básica de gamificação para impulsionar as vendas.

Gatilhos e estímulos

 

Diferentemente do que ocorre em um game, nessa estratégia do exemplo não há necessidade de história, roteiro ou um momento final. Aliás, você considera isso diversão? 

 

Pois é, nem toda gamificação precisa ser, necessariamente, divertida. Pessoalmente, eu não chamaria isso de “entretenimento” exatamente. Me parece mais fácil identificar isso como um atrativo.

 

Esta fidelização não é um novo game de vários níveis com personagens ou tabuleiros com peças do jogador e dados. Ele simplesmente é monetizado com a ideia de pontos e status (níveis), com algumas recompensas claras e simples (bebidas gratuitas ou descontos, por exemplo) para algo que os clientes já fariam de qualquer maneira (comprar seus produtos).

 

Existem muitas outras aplicações para gamificação. Pense no seu histórico de capacitação, por exemplo.

 

O mesmo pode acontecer com ele, seja em um LMS tradicional, portal social da sua organização, ou em outro lugar. Certamente, você pode adicionar mecânica de game para ativos já conquistados e outros para planos futuros, que ainda serão percorridos, com objetivo de dar aos seus colaboradores mais uma motivação para concluírem seus programas de capacitação planejados para aquele ano, ou simplesmente para a conclusão de uma trilha específica.

Exemplo prático

 

Para facilitar o entendimento, nada melhor do que um exemplo bem prático. Atualmente, determinadas promoções dos clubes de fidelidade oferecem pontos a cada compra que podem ser trocados por prêmios ou descontos.

 

Durante esse processo, o consumidor é também incentivado a compartilhar a sua “conquista” com colegas, mostrando o prêmio, como um almoço gratuito, por exemplo. 

 

Em ocasiões assim, você convida um colega para ir com você, mesmo que ele tenha que pagar. E claro, vai incentivá-lo a participar da “promoção” para quem sabe, um dia, ser o dia dele conquistar um almoço 0800 (de graça). 

 

Aliás, ao escolher o local para a refeição, a preferência certamente será por um estabelecimento que garante benefícios. Percebeu como essa estratégia funciona coo uma “bola de neve”?

 

Imagine se associado a esta simples ação ainda tivessem estrelas na cartela, níveis e pontos com cada compra, assim como outras ações, como pesquisas de satisfação para avaliar a qualidade dos serviços, bonificação para sugestão de novos pratos para o cardápio, e, até mesmo, a sua foto no restaurante como o líder do ranking?! Este sistema de fidelização não é o que você consideraria um jogo?

Isso também não é exatamente um jogo, mas ações com atrativos. Aqui estão algumas recomendações para se aprofundar em gamificação para construção de novas experiências de aprendizagem na sua organização:

 

1 – Faça um planejamento abrangente

 

Pense desde a curadoria até quais conteúdos você deve “gamificar”. Neste contexto, identifique se há necessidade de transformar o conteúdo ou se basta você gamificar a abordagem e usar a mecânica de jogo para suportar papéis diferentes em sua organização. 

 

Por exemplo: se você tem três diferentes níveis de experiência de colaboradores (júnior, pleno e sênior), basta os níveis de “jogo” refletirem essa estrutura. Ou seja, use a gamificação para aumentar o engajamento e agregar valor nos programas, modelos de competência e outras responsabilidades do RH.

 

2 – Recompense de forma adequada

 

Tenha em mente que estamos trabalhando com adultos. Por mais divertido que possa parecer, você deve premiar por resultado e não por simples conclusão de tarefas básicas. Dessa forma, é preciso usar a solução para criar um sistema de meritocracia justo e eficiente.

 

Portanto, ao invés de premiar os jogadores por clique mecânico, pense em recompensá-los por clicar nos links onde foi demonstrado interesse em aprofundar o nível de informação e conhecimento daquele tema.

3 – Aplique social learning

 

Crie atividades relacionadas para que, de fato, aquele conhecimento seja aplicado. Por exemplo, quando seu colaborador precisa concluir o curso sobre “análise de problemas, tomada de decisão”, garanta que a próxima atividade desenhada nesta trilha seja a criação de uma apresentação com base no que ele aprendeu. 

 

Além disso, incentive que o aluno poste na rede social interna da sua organização e peça feedback dos outros jogadores.

 

4 – Engajamento é a cereja do bolo

 

Aproveite também para aplicar a gamificação para aumentar o engajamento na conclusão das tarefas significativas. A Avaliação de Desempenho que precisa ser executada dentro de um determinado prazo, por exemplo, pode estar atrelada à emissão do certificado de conclusão.

5 – Relacione a experiência com recompensas “fora da caixa”

 

Na vida real, livros, prêmios, ou experiências adicionam valor e aumentam a adesão aos programas. Portanto, essa também pode ser naturalmente uma estratégia interessante. 

 

Por exemplo: ofereça aos colaboradores a oportunidade de conhecer os executivos em um ambiente menor, mais pessoal, um happy hour, um concerto erudito, um almoço mesmo que seja no refeitório da organização ou uma jogada de golfe. Situações assim podem trazer experiências inesquecíveis para os dois lados. 

 

Existem muitas e diferentes abordagens para gamificar o seu conteúdo. No entanto, não importa como você implementará a gamificação na sua organização, mas sim em como planejará e executará o seu projeto. Boa sorte!

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