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6 dicas para criar engajamento nos seus vídeos no e-learning

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Vídeos poderosos ajudam no engajamento do público no e-learning. Entretanto, como evitar a monotonia?

Confira as 6 dicas para criar engajamento nos seus vídeos no e-learning!

 

Trabalhar com recursos multimídia no e-learning se transforma em um grande diferencial para o aprendizado, quando trabalhado corretamente. Entre os preferidos está o vídeo. Ao optar por essa solução, porém, o grande desafio é conquistar o engajamento desejado. 

 

O acesso fácil e cada vez mais rápido à internet aumentou as expectativas dos espectadores. Isso ocorre por vários aspectos, inclusive com relação à qualidade do conteúdo, tanto das informações quanto da edição final. 

 

Quando os colaboradores ficam entediados com os vídeos, a tendência é aumentar o índice de abandono do treinamento. Dessa forma, é preciso conseguir fazer um conteúdo de qualidade e, ao mesmo tempo, atrativo. 

 

Para quem enfrenta esse problema, calma. Não é necessário ser um artista consagrado para ter “sucesso” com os vídeos no e-learning (embora acrescentar uma pitada de humor no seu conteúdo sempre ajude).

 

Vídeos no e-learning

 

Assim como em qualquer ambiente interativo, você deve primeiro conseguir a atenção de todos e depois mantê-la. E como fazer isso? Com a ajuda de algumas técnicas você pode alcançar e manter o engajamento dos colaboradores, seja num vídeo simples ou interativo. 

 

Então, não se preocupe. A partir de agora vamos apresentar 6 dicas valiosas para aumentar o engajamento dos seus vídeos no e-learning. Confira!

 

 

1 – Conectando

 

O primeiro passo para quem pretende aumentar o engajamento dos vídeos no e-learning é se conectar com o público. Para isso, uma forma simples e bem direta é inserir locução nas gravações. Isso humaniza o conteúdo, trazendo uma proposta semelhante ao que acontece com as conhecidas lives. 

 

Quando o aluno observa a pessoa que fornece o conteúdo, fica mais fácil para formar uma conexão e, com isso, atrair a atenção para a informação desejada. 

 

Claro, nem todos os vídeos precisam ser em “talking-head”. Tente começar com alguns nesse formato para estabelecer uma conexão com os seus alunos desde o início do curso.

 

Dica: cuidado redobrado com o roteiro. Até mesmo para instrutores experientes, o desafio é ajustar o discurso para os diferentes públicos. Antes de começar, mapeie o perfil do aluno e lembre-se de usar a linguagem mais apropriada. 

 

Atenção também com a aparência. Se optar pelo formato “talking-head“, pense no engajamento e apresente-se com um visual que corresponda às expectativas dos colaboradores em relação ao instrutor do conteúdo tratado. 

 

Usar um visual muito formal pode ser apropriado para determinadas ocasiões, mas para outras, não. Pense em um visual arrojado se for falar de moda, por exemplo. Resumindo: aproxime seu estilo ao seu conteúdo. Lembre-se que você está construindo credibilidade com a sua imagem.

 

Outra dica importante para se conectar com a sua audiência é inserir materiais complementares de forma periódica durante todo o curso, assim há aumento da retenção e do engajamento. Testes, exercícios de fixação e perguntas de reflexão podem melhorar a experiência de aprendizagem dos alunos, além de aumentar a taxa de absorção do conhecimento.

 

 

2 – Preparando

 

A produção de um vídeo de treinamento para o e-learning requer uma preparação diferente da gravação de uma palestra ao vivo. Aqui, o primeiro ponto é identificar se você falará livremente ou seguirá um script. No caso do roteiro, cuidado para não soar como algo falso. O objetivo é que pareça um discurso. 

 

Antes mesmo de ligar a câmera, leia o roteiro em voz alta. Essa técnica ajuda a encontrar as melhores palavras para criar um discurso mais natural. Além disso, a prática ajudará você a se sentir com mais confiança, criando o próprio estilo.

 

Lembre-se também de praticar o texto algumas vezes. Isso ajudará na diminuição de interrupções, construindo um discurso mais natural, confiante e otimista. 

 

Durante o ensaio, tente suavizar um pouco a voz e diminuir o volume. Segure o microfone a cerca de 5-10 centímetros da sua boca, de forma lateral e não diretamente em frente. Faça alguns testes para ouvir sua voz e seu tom. 

 

Dica: não grave no final do dia. Sua energia será menor do que em outros momentos, e isso vai transparecer na sua voz. Se você está cansado, certamente passará essa sensação aos alunos.

 

A qualidade dos áudios também importa muito! Grandes especialistas dizem que a qualidade do som às vezes é mais importante até que a do vídeo. Por isso, use um bom microfone. Existem várias boas opções no mercado com um custo razoável. 

 

Em seguida, escolha o seu local de gravação com cuidado. Ecos e uma grande quantidade de ruído de fundo não são legais. Evite ao máximo e, se necessário, remova na edição barulhos indesejados. 

 

Por falar em edição, use um bom software para trabalhar o áudio. O Audacity é gratuito e funciona tão bem quanto você esperaria de software livre, por exemplo. Escolha, portanto, um aplicativo de edição adequado, que consiga realizar a tarefa com precisão. 

 

Com relação à câmera, até mesmo determinados smartphones conseguem fazer boas capturas de imagens. Para funcionar bem, a iluminação é o ponto mais importante. 

 

Se necessário, ajuste as configurações de exposição de sua câmera. Além disso, preste atenção ao gravar ao ar livre por conta da posição da luz natural. 

 

Por fim, áudio e o vídeo não precisam ser gravados simultaneamente. Às vezes, o som é capturado em um estúdio para ficar com uma melhor qualidade. Se esta for a sua estratégia, o movimento da boca precisa ser devidamente sincronizado com o áudio. Mas cuidado, pois esse recurso não é tão simples de ser implementado.

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3 – Menos é mais

 

No caso do e-learning, o vídeo deve ser relativamente curto, com 2 a 9 minutos, em média para um bom engajamento. Sem ultrapassar os 20 minutos. Por isso, planeje suas palavras com cuidado para ser sucinto, mas fale devagar e de forma bem articulada.

 

Todos nós temos um sotaque e um discurso claro sempre é mais valorizado. Ultrapassados os desafios tecnológicos, use uma fala calma e clara para seus alunos.

 

 

4 – Quebrando o ritmo

 

O que você apresenta importa. Portanto, é necessário trabalhar recursos para fisgar o público. Dica: é ótimo fazer uma piada de vez em quando e quebrar o ritmo. Os alunos respondem a isso de forma incrível, mantendo o interesse.

 

Certifique-se também de variar a inflexão na sua voz. Se sua voz for monótona, ela será um fracasso digital no vídeo online. Use também gestos e movimentos corporais amplos. 

 

Além disso, lembre-se que essa não é uma sala de aula tradicional. Dessa forma, seus alunos não são estudantes tradicionais, mas pessoas ocupadas. Portanto, projete seu curso em vários módulos, em vez de uma longa lista de lições cumulativas.

 

 

5 – Varie a apresentação

 

Junte tudo o que você está produzindo e misture. Utilize opções com o uso de vídeos “talking-head”, slides, vídeo-tutoriais, animações ou videoclipes. Você também pode trabalhar imagens estáticas para aumentar a variedade. Essa variação garantirá a manutenção do movimento.

 

Você pode fazer o mesmo com uma seleção de vídeo dentro de um vídeo específico. Varie a imagem na tela. Use a projeção inteira da tela, mas use outros elementos de vez em quando, como uma imagem estática que enche a tela ou uma alteração no tipo de vídeo.

 

Os slides podem ter um propósito muito útil em cursos baseados em vídeos. Eles substituem o quadro branco de forma virtual. Ao fazer indicações, sinta-se livre para inserir um slide para ilustrar algo que você teria escrito no quadro em uma aula presencial.

 

O tutorial em vídeo é uma outra boa opção. Trata-se da gravação da tela feita com a ajuda de um software de captura. É extremamente útil quando você quer ilustrar o que acontece na tela do computador ou quando pretende mostrar o processo de um sistema. 

 

Cursos como apresentação de software ou de sites, matemática e estatística são os mais beneficiados com o uso desse recurso. A tendência é que esse formato cresça cada vez mais, uma vez que é muito fácil de produzir em comparação com os outros tipos de vídeo. 

 

Apesar disso, não use esse artifício para fugir da tela. Para aumentar o engajamento do aluno, você realmente precisa mostrar o seu rosto de vez em quando. 

 

Outro recurso interessante é trabalhar com animação. Apesar da complexidade, essa pode ser uma forma divertida para conquistar a atenção do aluno. Animar personagens não é um processo rápido, mas às vezes é possível conseguir um efeito ótimo usando menos esforço no processo de criação da animação. Existem também opções mais simples, como whiteboard (placas escritas) e outros elementos sem personagens.

 

Utilizar teasers (videoclipes) também pode ajudar a explorar a criatividade de uma forma muito fácil e direta, tanto com vídeos de banco de imagens quanto com gravações próprias.  

 

Considere a inserção de alguns segundos de clipes de vídeo relevantes ou interessantes em determinados pontos da apresentação, atuando de uma forma mais dinâmica e interessante.

 

Cada palestra pode ou não pode ser um tipo diferente. Mas procure, no máximo, dois tipos de vídeo de cada vez. 

 

Lembre-se também que é possível variar o nível de zoom. Caso esteja gravando sozinho, acrescente esse recurso durante a edição. Bons momentos para fazer essas alterações são nas quebras de parágrafo, ou nas mudanças de temas e ideias. Use também transições de vídeo como boas opções para dar movimento ao vídeo como um todo.

 

 

6 – Seja consistente

 

Por fim, é necessário ter consistência. Dessa forma, optar por muitas variações pode tornar a administração do conteúdo difícil.

 

Cuidado, porém, para não ser monótono e acabar causando sono nos alunos. Por isso, seja consistente nos seguintes pontos:

  • Use 2 ou no máximo 3 tipos de vídeo em cada bloco;
  • Trabalhe com 1 ou, no máximo, 2 tipos de transições simples dentro de cada vídeo.
  • Opte por 1 cor principal e, no máximo, 2 fontes por vídeo (1 principal e 1 para acentuar conceitos). Sinta-se livre para usar diferentes cores e fontes para diferentes vídeos. Mas seja consistente dentro de cada bloco. Além disso, escolha as cores que são fáceis para os olhos (o azul é a favorita de muitos) e as fontes que são facilmente legíveis.

 

 

Criação de vídeos de alta qualidade para um treinamento e-learning exige muito mais trabalho do que preparar uma aula ao vivo. Portanto, comece de forma simples, adicionando seus truques e desenvolvendo suas habilidades no uso das ferramentas. 

 

O potencial criativo para criar vídeos de treinamento de alta qualidade é interminável. Você pode fazê-los de forma rápida e simples ou meticulosamente e com muito engajamento.

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