A diferença de um projeto responsivo para um site mobile
Alguns projetos são exclusivos mobile – grandes portais de notícias, por exemplo. Eles possuem um layout muito resumido, carregam poucas imagens, porque o objetivo é que o acesso seja rápido e disponível para a maioria das pessoas, independente, do tipo de celular. Ah! Mas é necessário que se tenha um browser instalado.
Você pode pensar numa versão exclusiva para um site mobile, com conteúdo resumido, ou seja, feito especialmente para celulares e dispositivos menores.
Muitos sites têm endereços diferentes, como: http//m.site.com.br e mobile.site.br . Há alguns anos isso era bem aceitável, hoje as pessoas querem o mesmo nível de informação, de qualidade dos projetos, independente, do tipo de acesso. Antes, um projeto mobile era um pedaço de um projeto maior. Ele era feito com base no que era considerado mais essencial e importante. A expectativa atual é que ele seja completo.
Atualmente, 85% dos usuários acham que a versão mobile tem que ser tão completa e interessante quanto a versão oficial para desktop. A maioria dos usuários vai acessar em multiplataforma: primeiro acesso no trabalho, depois no desktop, no celular enquanto almoça, então será pouco confortável para a experiência desse usuário não ter acesso a todas informações em qualquer dispositivo. O usuário tem pressa e quer acessar tudo da forma mais prática e onde estiver.
A importância do ranking Google
O projeto de capacitação tem que ser definido como se fosse um site. O Google influenciou nessa mudança. A empresa anunciou, lá em fevereiro 2015, que faria mudanças no ranking de buscas e deixaria de mostrar os sites que não apresentassem o design responsivo. Isso começou a valer em abril de 2016. Os sites que não são adaptados para mobile caíram no ranking. É preciso ficar atento para o seu projeto não desaparecer na Web.
Se o site não for apresentado de forma eficiente no modelo mobile, o usuário vai entrar e sair para navegar em outras páginas. Essa movimentação é chamada de taxa Bounce Rate – ela mede a rejeição do seu site. Quando o Google analisa a taxa de saída muita alta, ele vai considerar que seu site não é eficiente e baixar o seu ranking, porque seu conteúdo não é consistente e nem adaptado para todos os dispositivos.
Por que meu projeto deve ser adaptado para dispositivos móveis?
O uso de dispositivos móveis é uma realidade. É um crescimento do mercado. Veja estes números:
- 47% das organizações estão usando mobile para dar suporte ao treinamento “formais”, mais de 39%.
- Números da Unesco mostram que a Terra tem de 7 bilhões de pessoas, mais da metade, 4,5 bilhões têm banheiros e 6 milhões têm acesso mobile.
- O acesso a rede por celular atinge 95% no mundo todo.
Num projeto que atenda o acesso por todos os dispositivos será possível medir e identificar o comportamento dos seus usuários. A administração será mais fácil e trará indicador verdadeiro de acessos, o que pode gerar melhorias para o projeto.
O planejamento do projeto responsivo, aparentemente, terá um custo mais alto. Alguns gestores poderão considerar que é um desperdício o investimento. Para acabar com essa dúvida e mostrar o quanto ele é importante, é preciso definir a vida útil do projeto, a produção das versões de layout para diversos dispositivos no seu início, considerando se haverá troca dos equipamentos da empresa pela equipe de TI, que a equipe interna do projeto inicial poderá mudar, como por exemplo. Os arquivos dentro da empresa precisam estar protegidos, porque ter várias versões é custoso, e criar um projeto responsivo irá gerar conteúdo adequado para todos os dispositivos. Controlando essas situações evitará que a empresa tenha custos desnecessários.
Como testar se o projeto é responsivo
A primeira forma é bem simples. Abra o site no navegador tablet ou smartphone! Se o conteúdo for exibido da mesma maneira no PC ou menor, o conteúdo só foi encolhido para caber na tela, o que significa que, provavelmente, seu site não é responsivo. Se você reduzir a sua janela e aparecer uma barra horizontal, seu site não é responsivo.
O Google indica uma página para que você teste se seu site está preparado – Website compatível com dispositivos móveis. Basta você colocar o link do seu site no local indicado.
Existem outros modelos para avaliar o mesmo conteúdo em vários formatos. Seja num monitor desktop, numa tablet tamanho padrão, em um mini iPod ou celular.
Um exemplo é o site HandyMan. Nele, o tamanho do seu site é alterado e se você conseguir fazer a rolagem e ter acesso a todas as informações, provavelmente ele é responsivo.
Uma outra forma é usando o Responsive Test. Você digita o site que se quer testar. Irá visualizá-lo em tamanhos diferentes de tela, verificar sua exibição na horizontal ou vertical, conseguirá ver como fica num iPhone, a partir do iPhone 5, por exemplo, e ainda verificar o ajuste.
Outra boa opção é o Cyber-Duck Approach. Nele, o site vai encolhendo de forma a adaptar cada conteúdo num dos tamanhos. O conteúdo é reorganizado de forma que continue legível, inclusive o banner.
O que não pode esquecer quando criar ou adaptar os sites para mobile
Quando criar e adaptar os sites para mobile lembrar que a smart TV não é mobile e nem pequena.
Os smartphones e tablets não são usados da mesma forma que um computador. Então, esses dispositivos não podem ser tratos da mesma forma. Um erro comum é pegar todo conteúdo e lançar como se fosse somente usado num desktop.
É preciso refletir se será efetivo e se as pessoas ficarão confortáveis navegando no seu projeto.
Poder ser essencial entender a forma como os usuários navegam. Pensei em considerar como e para que as pessoas estão usando os seus dispositivos móveis. E se isso é uma informação fundamental e estratégica do projeto.
O Google indica que 77% das pesquisas mobile são feitas enquanto estamos em casa ou no trabalho; e apenas 17% em trânsito.
Isso significa que no projeto de capacitação, você tem que pensar que os usuários podem estar acessando depois de um dia inteiro de trabalho, num momento em que ele está mais tranquilo. O treinamento tem que ser desenhado para que usem as tablets em qualquer ocasião. Então, defina a estratégia para o projeto funcionar melhor e não só o melhor recurso.
Podem ser utilizados vídeos interativos com SCORM, testes, customizar vídeos antigos da empresa deixando-os mais interessantes, possibilitando que o usuário faça a própria trilha. É importante definir os formatos que possam ser usados em diferentes dispositivos.
Em breve, o design responsivo será um padrão na indústria. Oferecer uma experiência aos alunos em multiplataformas fará parte do planejamento. A sua necessidade não será mais questionada, porque ele manterá o projeto atualizado, otimizado para todos os tipos de dispositivos, tela gigante ou micro. O usuário poderá navegar pelo conteúdo sem perder nada. Excelente, não!? E mais, ele estará pronto para atender inclusive as novas versões de dispositivos facilmente. Um projeto e o mesmo conteúdo para todos.
O design responsivo tem suas exigências
Desenhar um projeto com design responsivo não é uma tarefa simples. Ele leva tempo para ser customizado e requer pessoas com competência técnicas específicas. No entanto, o resultado do projeto trará benefícios como a mesma qualidade e apresentação, independente, do tamanho tela, com conteúdos 100% que podem ser distribuídos sem diversas versões. Além de você ter economia, considerando sua vida útil, no médio a longo prazos.
O design responsivo tem uma abordagem progressiva, ele será ajustado para reproduzir o seu projeto no dispositivo que melhor for alcançado pelo seu target.
5 benefícios que a empresa terá com o desempenho responsivo
Oferecer bom desempenho responsivo em todos os dispositivos irá:
- Melhorar suporte a sites de pesquisa.
- Melhorar a experiência ao aluno.
- Aumentar a vida útil do projeto.
- Fazer economia.
- Colocar você na frente dos demais.
Esteja na frente! Nem todos estão preocupados ainda em oferecer esse formato.
A relação promissora da terceira idade com a Web
O design responsivo derruba barreiras, amplia as possibilidades de acesso, inclusive para os idosos que usam os dispositivos móveis. Um indicador da ONU diz que até 2050, a população idosa deve chegar a 2 bilhões. Ela deve ser considerada como target, em muitos projetos.
Segundo pesquisa realizada pela Pearl Sears Center, 53% dos adultos americanos com idade igual ou superior a 65 anos usam internet ou e-mail. Isso representa um aumento de 200% comparados aos últimos 10 anos.
O acesso por idosos não se dá somente por computadores. No Brasil esse é um indicador interessante, porque 37% dos adultos com mais de 60 anos navegam na Web em dispositivos móveis, e somente 29% dos jovens, conforme pesquisa da QualiBest.
Esse interesse dos idosos pela internet promove a inserção social-afetiva, melhora a saúde mental, porque conectar-se com pessoas minimiza o impacto das perdas e transformações que acontecem nesse período.
Os novos prospects já detectados hoje
Veja que curioso! Enquanto os adultos usam tablets, principalmente, para a diversão, um número crescente de estudantes usa para o trabalho.
De acordo com a editora Pearson, numa pesquisa, 49% dos estudantes usam smartphones e 47% tablets para fazer seus trabalhos durante o ano letivo, sendo:
- 51% do ensino Fundamental;
- 52% do Ensino Médio;
- 36% dos alunos da faculdade.
Conclui-se que, quanto mais jovem, mais os alunos usam tablets para fazer seus projetos acadêmicos e, futuramente, poderão utilizá-los nos projetos de capacitação das empresas que vão trabalhar.
Esses novos profissionais poderão faz parte da força do seu trabalho.
Fique atento a isso!