Apesar da eficiência comprovada no treinamento corporativo, o e-learning encontra diariamente algumas “pedras no caminho”. Mesmo assim, a cada dia a solução encontra mais espaço no mercado brasileiro, assim como ocorre em todo o mundo.
Por mais que a equipe de T&D seja ativa, organizada e cheia de boas ideias, os desafios são constantes.
Pesquisas apontam dois indicadores como os seus principais dificultadores:
- Muitas empresas ainda usam tecnologia obsoleta;
- O turnover muito alto, com a rotatividade de profissionais que atualmente são ávidos por novidades e desafios constantes. Quando não atendidos rapidamente, ficam insatisfeitos na mesma proporção, provocando a troca constante de talentos nas equipes. Isso gera novas contratações e treinamento de capacitação, o que acarreta custos.
- Mas então como resolver essas questões? Certamente, acompanhar novas tecnologias exige investimento, o que pode ser tornar caro. Dessa forma, é preciso buscar soluções economicamente viáveis e, ao mesmo tempo, eficientes.
Pesquisas indicam que fazer parceria com fornecedores é uma possibilidade para garantir a infraestrutura necessária para a prática do e-learning. Portanto, essa pode ser uma solução eficiente para resolver a questão dos equipamentos modernos que atendam à necessidade da capacitação de T&D, sem que dependa da área de TI, que geralmente é sobrecarregada para atender às variadas demandas de uma empresa.
Líderes do mercado tech pelo mundo
Para comprovar os argumentos apresentados, temos aqui números interessantes alcançados pelos países líderes do mercado tech, em receita de produtos e serviços autoinstrucionais, por região em milhões de dólares.
Os Estados Unidos disparam na liderança com investimento na casa de US$ 23.337,4. A expectativa é que os EUA se mantenham nesta posição até 2023.
Mas logo atrás estão:
- Ásia – US$ 10.936,50;
- Europa Ocidental – US$ 7.978,6;
- Europa Oriental – US$ 1.024,8;
- América Latina – US$ 2.106,0;
- Oriente Médio – US$ 683,7;
- África – US$ 607,7.
No Brasil, além de ter ingressado nesse mercado muito depois do líder mundial, algumas dificuldades recorrentes prejudicam o crescimento do uso do e-learning no país. Entre os desafios, estão: preço e qualidade da tecnologia – a qualidade da Internet é ruim e cara.
Apesar disso, não estamos tão atrás, considerando que o mercado LATAM representa 10% do mercado americano, sendo que a maior parte voltado para a academia.
Vale destacar que O CAGR – Compound Annual Growth Rate – que é um KPI que representa uma taxa de crescimento composta de um período, nesse caso específico de cinco anos, para projetos de capacitação autoinstrucionais desponta como negativo: -6,4%.
Os investimentos por categoria do e-learning estão na seguinte ordem:
- Conteúdo – U$ 33.062,80;
- Serviços – U$ 6.490,38;
- Plataforma – U$ 7.121,49.
Fazem parte dessa categoria os serviços e produtos que compõem esse grupo, além dos cursos auto instrucionais, inclusos os LMSs, as ferramentas de autoria, os cursos de prateleira e também todos os serviços associados a eles.
Negócios e investimentos EdTechs
Indicadores auto instrucionais também indicaram que 416 negócios foram feitos na área tecnológica. Pelo mundo todo, as startups, responsáveis pelo incentivo à inovação e à economia criativa receberam US$ 2.200 bilhões de dólares.
As EdTechs que fazem parte desse investimento estão concentradas nos EUA, Índia, China e Inglaterra por ordem de volume.
Veja as startups que mais se destacaram!
1° lugar:
Tutor Group – Essa plataforma de ensino de inglês recebeu o maior investimento entre as EdTechs – US$ 315 milhões – Aporte feito por uma empresa de Shangai.
2° lugar:
Investimento na plataforma ABCmouse.com, empresa da Califórnia, que oferece uma plataforma em nuvem e gamificada para formação de crianças entre 2 e 8 anos. Só ela recebeu US$ 150 milhões de investimentos.
3° lugar:
Plataforma mais conhecida, a Udemy recebeu aporte de US$ 60 milhões em 2017.
O mercado global de e-learning corporativo e seus avanços
De acordo com o último estudo da Technavio, o mercado global atingirá o patamar de US$ 31 bilhões em receita até 2020. Número esse representado por 11,41%, o que é muito expressivo.
Isso porque propicia que as empresas invistam e melhorem o seu formato de capacitação – pontuais e continuadas – utilizando ferramentas bem mais eficientes, que facilitam a interação e o engajamento e, consequentemente, gerando indicadores mais positivos.
Como grandes impulsionadores desse crescimento temos:
- Adoção de capacitação por empresas que não são capilarizadas, de variados tamanhos, que consideram o investimento no e-learning bem mais interessante, mais barato;
- Mudança na forma das pessoas se relacionarem com os conteúdos.
No mundo, empresas de portes diversos passaram a entender o e-learning como solução para aplicar seus treinamentos. Isso porque o modelo apresenta custo mais atraente, considerando formatos e a maneira como as pessoas buscam a informação hoje.
Certamente, a tecnologia evoluiu e se tornou mais viável em valor, ainda mais quando se trata de ações que impactam na produtividade.
Esse cenário, aliás, é bem diferente de alguns anos atrás. Há duas décadas nesse mercado, a Fábrica de Cursos trabalhou com projetos complexos de alto custo, de difícil implementação, que só faziam parte do planejamento de empresas altamente inovadoras, com milhares de colaboradores.
Assim começou o e-learning no Brasil. O nosso Diretor de Produção, Alvaro Pistono, fez parte do grupo de desenvolvedores do primeiro LMS brasileiro, o Universite. Era uma época de grandes desafios tecnológicos.
Nesse período, a Internet ainda não era usada. A estrutura era “behind the firewall”. Ou seja, instalações em servidores locais. O que se conseguia era compartilhar informação através de um sistema local, todos pendurados na mesma rede. Ou então através de CDs, o que não permitia fazer um histórico, um acompanhamento do trabalho desenvolvido. Atualizar conteúdo era uma tarefa bem complicada e onerosa, gastava-se muito tempo e dinheiro. Precisava da impressão de todo o material, o conteúdo dos CDs ficava ultrapassado e o trabalho tinha que ser feito novamente. Imagine como era dar conta dessa tarefa!
De lá pra cá, tudo mudou muito rápido nesse cenário. O desafio agora é acompanhar essa transformação tecnológica, oferecendo soluções interessantes e úteis, que envolvam e engajem os alunos, os usuários… os colaboradores.
Apesar da eficiência comprovada no treinamento corporativo, o e-learning encontra diariamente algumas “pedras no caminho”. Mesmo assim, a cada dia a solução encontra mais espaço no mercado brasileiro, assim como ocorre em todo o mundo.
Por mais que a equipe de T&D seja ativa, organizada e cheia de boas ideias, os desafios são constantes.
Pesquisas apontam dois indicadores como os seus principais dificultadores:
- Muitas empresas ainda usam tecnologia obsoleta;
- O turnover muito alto, com a rotatividade de profissionais que atualmente são ávidos por novidades e desafios constantes. Quando não atendidos rapidamente, ficam insatisfeitos na mesma proporção, provocando a troca constante de talentos nas equipes. Isso gera novas contratações e treinamento de capacitação, o que acarreta custos.
Mas então como resolver essas questões? Certamente, acompanhar novas tecnologias exige investimento, o que pode ser tornar caro. Dessa forma, é preciso buscar soluções economicamente viáveis e, ao mesmo tempo, eficientes.
Pesquisas indicam que fazer parceria com fornecedores é uma possibilidade para garantir a infraestrutura necessária para a prática do e-learning. Portanto, essa pode ser uma solução eficiente para resolver a questão dos equipamentos modernos que atendam à necessidade da capacitação de T&D, sem que dependa da área de TI, que geralmente é sobrecarregada para atender às variadas demandas de uma empresa.
Líderes do mercado tech pelo mundo
Para comprovar os argumentos apresentados, temos aqui números interessantes alcançados pelos países líderes do mercado tech, em receita de produtos e serviços autoinstrucionais, por região em milhões de dólares.
Os Estados Unidos disparam na liderança com investimento na casa de US$ 23.337,4. A expectativa é que os EUA se mantenham nesta posição até 2023.
Mas logo atrás estão:
- Ásia – US$ 10.936,50;
- Europa Ocidental – US$ 7.978,6;
- Europa Oriental – US$ 1.024,8;
- América Latina – US$ 2.106,0;
- Oriente Médio – US$ 683,7;
- África – US$ 607,7.
No Brasil, além de ter ingressado nesse mercado muito depois do líder mundial, algumas dificuldades recorrentes prejudicam o crescimento do uso do e-learning no país. Entre os desafios, estão: preço e qualidade da tecnologia – a qualidade da Internet é ruim e cara.
Apesar disso, não estamos tão atrás, considerando que o mercado LATAM representa 10% do mercado americano, sendo que a maior parte voltado para a academia.
Vale destacar que O CAGR – Compound Annual Growth Rate – que é um KPI que representa uma taxa de crescimento composta de um período, nesse caso específico de cinco anos, para projetos de capacitação autoinstrucionais desponta como negativo: -6,4%.
Os investimentos por categoria do e-learning estão na seguinte ordem:
- Conteúdo – U$ 33.062,80;
- Serviços – U$ 6.490,38;
- Plataforma – U$ 7.121,49.
Fazem parte dessa categoria os serviços e produtos que compõem esse grupo, além dos cursos auto instrucionais, inclusos os LMSs, as ferramentas de autoria, os cursos de prateleira e também todos os serviços associados a eles.
Negócios e investimentos EdTechs
Indicadores auto instrucionais também indicaram que 416 negócios foram feitos na área tecnológica. Pelo mundo todo, as startups, responsáveis pelo incentivo à inovação e à economia criativa receberam US$ 2.200 bilhões de dólares.
As EdTechs que fazem parte desse investimento estão concentradas nos EUA, Índia, China e Inglaterra por ordem de volume.
Veja as startups que mais se destacaram!
1° lugar: Tutor Group – Essa plataforma de ensino de inglês recebeu o maior investimento entre as EdTechs – US$ 315 milhões – Aporte feito por uma empresa de Shangai.
2° lugar: Investimento na plataforma ABCmouse.com, empresa da Califórnia, que oferece uma plataforma em nuvem e gamificada para formação de crianças entre 2 e 8 anos. Só ela recebeu US$ 150 milhões de investimentos.
3° lugar: Plataforma mais conhecida, a Udemy recebeu aporte de US$ 60 milhões em 2017.
O mercado global de e-learning corporativo e seus avanços
De acordo com o último estudo da Technavio, o mercado global atingirá o patamar de US$ 31 bilhões em receita até 2020. Número esse representado por 11,41%, o que é muito expressivo.
Isso porque propicia que as empresas invistam e melhorem o seu formato de capacitação – pontuais e continuadas – utilizando ferramentas bem mais eficientes, que facilitam a interação e o engajamento e, consequentemente, gerando indicadores mais positivos.
Como grandes impulsionadores desse crescimento temos:
- Adoção de capacitação por empresas que não são capilarizadas, de variados tamanhos, que consideram o investimento no e-learning bem mais interessante, mais barato;
- Mudança na forma das pessoas se relacionarem com os conteúdos.
No mundo, empresas de portes diversos passaram a entender o e-learning como solução para aplicar seus treinamentos. Isso porque o modelo apresenta custo mais atraente, considerando formatos e a maneira como as pessoas buscam a informação hoje.
Certamente, a tecnologia evoluiu e se tornou mais viável em valor, ainda mais quando se trata de ações que impactam na produtividade.
Esse cenário, aliás, é bem diferente de alguns anos atrás. Há duas décadas nesse mercado, a Fábrica de Cursos trabalhou com projetos complexos de alto custo, de difícil implementação, que só faziam parte do planejamento de empresas altamente inovadoras, com milhares de colaboradores.
Assim começou o e-learning no Brasil. O nosso Diretor de Produção, Alvaro Pistono, fez parte do grupo de desenvolvedores do primeiro LMS brasileiro, o Universite. Era uma época de grandes desafios tecnológicos.
Nesse período, a Internet ainda não era usada. A estrutura era “behind the firewall”. Ou seja, instalações em servidores locais. O que se conseguia era compartilhar informação através de um sistema local, todos pendurados na mesma rede. Ou então através de CDs, o que não permitia fazer um histórico, um acompanhamento do trabalho desenvolvido. Atualizar conteúdo era uma tarefa bem complicada e onerosa, gastava-se muito tempo e dinheiro. Precisava da impressão de todo o material, o conteúdo dos CDs ficava ultrapassado e o trabalho tinha que ser feito novamente. Imagine como era dar conta dessa tarefa!
De lá pra cá, tudo mudou muito rápido nesse cenário. O desafio agora é acompanhar essa transformação tecnológica, oferecendo soluções interessantes e úteis, que envolvam e engajem os alunos, os usuários… os colaboradores.