Muito se fala sobre mobile learning como tendência na educação corporativa. Sim, a aprendizagem móvel veio para ficar, transformando-se em uma das grandes e importantes referências no cenário atual. Entretanto, só isso não basta, existem outras 5 tendências que você deve estar atentx! Confira!
Lifelong learning
A capacitação continuada é um dos formatos mais bem sucedidos no desenvolvimento de pessoas. Afinal, auxilia na retenção das informações de forma escalonável.
Segundo a ES Research, entre 85% e 90% do conteúdo não têm nenhum impacto após 120 dias no treinamento do time de alto desempenho, como vendedores, por exemplo. Ou seja, após 3 meses seu investimento sumiu.
A principal razão disso acontecer é que não há uma ação de reforço no treinamento. Traduzindo: não há uma capacitação continuada para garantir que a curva do esquecimento (Forgetting Curve) apresentada por Ebbinghaus em 1885 seja combatida.
Além de manter o ritmo de aprendizagem, o lifelong learning oferece a possibilidade aumentar a retenção do que já foi aprendido anteriormente através de ações de reforço.
Vídeo, dentre seus muitos formatos
Os MOOCs (Curso Online Aberto e Massivo, do inglês Massive Open Online Course) e outros formatos de treinamento on-line com imagens impulsionaram a era do vídeo. Mais de 80% da absorção do conteúdo ocorre visualmente. Além disso, a combinação de vídeo e áudio aumenta consideravelmente o poder de absorção dos conteúdos.
Como resultado, os vídeos estão sendo cada vez mais usados, não apenas em cursos on-line, mas também como material de apoio em cursos tradicionais, presenciais ou online.
A facilidade na produção, com boa qualidade, é um dos grandes impulsionadores.
Ressaltamos dois pontos:
1) Os vídeos são mais difíceis de alterar. Ou seja: a sua manutenção pode ser complexa. Avalie o tipo de conteúdo antes de definir a estratégia, sempre e, principalmente quando for um vídeo.
2) Apesar da facilidade de absorção de conhecimento, o vídeo é um formato de baixa interação. Portanto, aumente ainda mais o engajamento produzindo vídeos interativos, com pop-ups, quiz, navegação interna e muitos outros recursos que podem ser inseridos no vídeo, seja ele SCORM ou HTML.
Metodologias de aprendizagem
No passado, isso bem antes da pandemia, a formação normalmente era feita através de um treinamento ministrado por um instrutor ou de forma online, com o uso do e-learning “tradicional”, em um seminário ou por um tutorial.
Ambos, claro, com ajuda do BYOD (Bring Your On Device) – que em português significa “traga seu próprio dispositivo” – um movimento em que os colaboradores e alunos usam seus smartphones e tablets, ou seja, seus dispositivos móveis pessoais, para fins profissionais.
Isso impulsiona ainda mais a utilização de metodologias de aprendizagem remotas, tornando os conteúdos acessíveis a qualquer momento ou lugar e sempre disponíveis, que contam com cursos e recursos que funcionam em qualquer sistema operacional ou dispositivo.
Hoje, com muitas pessoas trabalhando remotamente, as metodologias também podem variar bastante. Mesmo no modelo remoto, use a criatividade e ofereça recursos síncronos, assíncronos e, assim que possível, híbridos!
Social learning – Uso de mídias sociais
Atualmente, as empresas têm uma grande preocupação quanto à privacidade de suas informações, o que pode inibir o uso de recursos sociais nos treinamentos. Ainda mais agora, com a grande maioria dos profissionais trabalhando nas redes das empresas remotamente, onde o controle é ainda mais difícil.
Um ponto importante, porém, é que nem todas as ferramentas de mídia social precisam, necessariamente, ser públicas, ou seja: abertas. Dados apontam que todos têm a ganhar com a utilização de ferramentas de comunicação e colaboração se comparado aos tradicionais fóruns de discussão.
Incentivar a colaboração e a geração de capital intelectual é uma grande sacada. Você poderá identificar mentores naturais e manter o conteúdo mais atual, naturalmente, sendo atualizado pelos próprios colaboradores.
Nesse caso, uma monitoria sutil é indicada. O ideal é planejar uma estratégia que tenha uma balança saudável entre o que deve ser banido e a liberdade dos colaboradores.
Em um artigo sobre o futuro do T&D, David Wentworth e Mollie Lombardi, do Brandon Group, disseram que “as empresas ainda não têm o conhecimento e discernimento do uso eficiente das ferramentas sociais para a aprendizagem e desenvolvimento de pessoas.”
Eles descobriram que quase 60% das organizações estavam usando mídias sociais. Apesar disso, menos de 25% eram eficazes. Segundo os autores, uma das razões é o alcance limitado das ferramentas que as companhias estão usando atualmente.
“As empresas estão usando o compartilhamento de documentos, fóruns de discussão, blogs e deixando de lado os vídeos, webcasts ou microblogs e rapid learning, além da gamificação das estratégias, por exemplo, que são mais eficazes para o aprendizado”.
Game Learning
Você já deve ter ouvido falar que “59% dos brasileiros jogam em seus celulares”, de acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box.
São muitas as possibilidades de aplicação de games no treinamento corporativo. Você pode, por exemplo, elaborar uma estrutura com a trilha em formato de um case baseado em uma simulação autoinstrucional, autônoma, que ajude os alunos a praticar suas habilidades de comunicação no formato de serious game, com diferentes níveis de dificuldade, personagens e recompensas.
Mas afinal, você sabe como desenvolver um game? Qual a diferença entre game e gamificação? Quais as melhores estratégias para considerar no seu projeto?
Às vezes, a tomada de decisão não é muito complexa. Portanto, que tal começar inserindo games nos processos de avaliação?
Processos temidos por muitos, as avaliações podem ser mais leves quando incorporadas aos games. Isso trabalhando estratégias lúdicas e que podem, inclusive, acalmar os participantes, atingindo resultados melhores.
Seja qual for a tendência adotada para o seu projeto EdTech, opte por oferecer soluções customizadas, personalizadas e de fácil acesso – disponíveis! Seja game, vídeos instrucionais, treinamento social, simulações etc., promova inovação aos seus colaboradores e garanta que o conteúdo tenha sido desenvolvido para ele! Assim você vai conseguir o tão desejado engajamento por meio da educação corporativa, que não só justificará o seu investimento, mas incentivará os seus colaboradores a querem mais!