Nunca antes os vídeos foram tão consumidos!
Nem os gurus mais antenados poderiam prever que tantos conteúdos em vídeos seriam produzidos diariamente no ano passado.
Apenas para ilustrar, selecionamos 10 indicadores impressionantes, fornecidos pelo YouTube:
- Você sabia que o YouTube tem mais de dois bilhões de usuários ativos mensais?
- Mais de 70% do tempo dedicado ao consumo é através de dispositivos móveis, como celulares e smartphones.
- 51% dos usuários do YouTube visitam o site diariamente.
- A cada minuto, os usuários sobem 500 horas de vídeo no YouTube.
- Um bilhão de horas de conteúdo do YouTube é assistido todos os dias.
- No ano passado, o vídeo online foi responsável por 79% do tráfego da Internet.
- Dois terços dos millennials dizem que podem encontrar conteúdo de instruções para qualquer coisa no YouTube.
Um anúncio do YouTube para celular tem 84% mais chances de atrair clientes em potencial do que um anúncio de TV. Será que os altos valores investidos em propaganda na TV ainda fazem sentido?
Esses indicadores comprovam a grande transformação que estamos vivendo!
Mas como podemos aproveitar todo o conteúdo gerado pelo nosso time, os especialistas da sua companhia ou até os vídeos que tenham sido gerados por você?
Uma das primeiras e óbvias barreiras é a qualidade. O nível de exigência quando consumimos um vídeo pessoalmente é muito diferente da nossa expectativa quando assistimos um conteúdo profissional, corporativo, distribuído pela nossa empresa.
Quando as produções são “caseiras”, ou seja, produzidas pelos especialistas em suas temáticas, mas que não são experts em produção de vídeo, é muito comum que o conteúdo em si seja excelente, mas o resultado da produção, nem tanto…
Existem muitas formas para garantir a qualidade do seu e-learning, aproveitando o vídeo gerado por um colaborador. Afinal, é muito importante garantir a “régua alta” para viabilizar a distribuição do conteúdo produzido pelo especialista de forma corporativa.
Uma das formas mais assertivas é aproveitar as metodologias e estratégias de treinamento on-line para a inserção do seu vídeo. Com elas, além de garantir a qualidade, você pode oferecer recursos muito eficientes, como interação, busca no conteúdo, botões de navegação direta ao conteúdo, materiais de apoio etc.
Como começar? A nossa sugestão é seguir esses 6 passos:
1. Fazer um diagnóstico de necessidades e mapeamento inicial, para identificar a aplicação mais adequada dos objetos de aprendizagem.
3. Verificar se existe possibilidade de aproveitar o mesmo conteúdo para diferentes públicos? Muitas vezes, basta a produção de uma versão reduzida para o conteúdo ser escalado para muitos outros públicos-alvo.
5. Avaliar como pretende distribuir os e-learnings. Isso é importantíssimo para garantir o pleno funcionamento dos objetos de aprendizagem e sua integração ao ambiente de aprendizagem, qualquer que seja a plataforma usada.
2. Identificar qual a melhor forma de aproveitar o conteúdo.
4. Planejar as diversas possibilidades de criação de trilhas com esses conteúdos e-learning, de acordo com as necessidades da sua organização. Assim você estará aproveitando o S (Sharable = Compartilhável) da famosa sigla SCORM que é Sharable Content Object Reference Model, que tem como objetivo aproveitar ao máximo o seu objeto de aprendizagem.
6. Acompanhar a evolução do projeto, garantir o apoio aos gestores, sugerir melhorias, acompanhar a aplicação do plano de ação para a melhoria contínua, avaliar os resultados e implementar possíveis adequações.
São muitas possibilidades de aplicações eficientes, interativas e que irão aumentar muito o engajamento, quando comparamos com o modelo tradicional de um vídeo. Desde um vídeo interativo, um quiz aproveitando o seu vídeo como feedback, uma ação de reforço com envio do seu vídeo após uma pesquisa de reação, conteúdo ou satisfação usando também um quiz para este mapeamento. Seja criativo!
Veja também: Gamificação: agregue mais que pontos no seu e-learning, agregue valor!
