O ambiente em que vivemos influencia o nosso comportamento, as relações que mantemos com outras pessoas e a forma como realizamos as tarefas diariamente.
Essa mesma relação é estabelecida no ambiente corporativo.
O comportamento das pessoas nesse ambiente é reflexo da sua relação com as atividades que executa no cargo que ocupa, com os objetivos que precisa alcançar e com os colaboradores da equipe da qual faz parte e claro, com as quais se relaciona nas atividades profissionais.
Nessa interação são destacadas as atitudes e o comportamento dos colaboradores que afetam o seu desenvolvimento dentro da empresa. Desde o cumprimento de tarefas até na formação do clima e cultura organizacionais.
E é a partir da identificação desses norteadores de comportamento deve-se realizar um plano estratégico.
Esse plano deve ser elaborado para orientar aos colaboradores quanto ao comportamento e às competências que devem adotar na empresa.
O objetivo de sua criação é para fortalecer a conduta que favoreça o desempenho e a produtividade das equipes, o clima organizacional, como também o melhor entendimento da cultura da empresa.
A empresa deve utilizar os vários métodos que existem para promover o desenvolvimento das competências nesse plano. Dentre eles, o mais conhecido é o coaching, que é usado para o fortalecimento das competências e desenvolvimento do ser humano na sua totalidade.
Veja as 3 técnicas estratégicas para desenvolver as competências comportamentais.
1 – Mentoring
Essa técnica é um processo guiado, em que o colaborador recebe apoio contínuo e flexível a longo prazo, preparando-o para compreender temas pessoais, sociais e/ou emocionais que possam afetar o seu desempenho.
No processo do mentoring, o colaborador recebe apoio através de um plano individualizado e global, a longo prazo, em que é fornecido a ele informações relevantes para sua carreira profissional dentro e fora da empresa.
É essencial a essa técnica que o mentor seja adequado para cada participante, e consiga identificar as competências que sejam fortes em seu perfil e as que precisam desenvolver
2 – Autodesenvolvimento
O autodesenvolvimento pode ser um dos processos mais complexos de uma empresa, porque ele propõe a melhoria individual orientada por um superior.
Essa técnica promove a aproximação do colaborador com suas funções atuais, para que ele faça uma reflexão sobre a sua atuação. Ele é mais adequado aos colaboradores em que um superior já tenha identificado um alto nível de disciplina.
O plano de ação deve ser definido quando for dado o feedback ao colaborador. Na maioria dos casos é feito com a assessoria de um consultor externo que o orienta em seu processo.
Esse processo individual é vantajoso, porque o andamento do programa depende do participante e que ele priorize o desenvolvimento das competências que tenha necessidade de aperfeiçoá-las, e também é econômico para a empresa.
3 – Assessment Center ou Centros de Desenvolvimento
Nessa técnica há a oportunidade de detectar quais são as competências fortes e quais as que o colaborador precisa melhorar.
Nele tem há como criar simulações de situações reais do cargo para que ele possa aproveitar suas habilidades mais fortes e desenvolver aquelas que precisam de aperfeiçoamento.
É preciso considerar a definição dos papéis – participante, avaliador, observador.
A opinião do consultor externo nessa etapa é muito importante. Ele pode observar melhor e alcançar um resultado mais objetivo que um membro da empresa. E as atividades devem ser elaboradas de acordo com a necessidade dos colaboradores.
Agora basta você identificar qual dessas estratégias é a mais adequada para aplicação na sua organização. Lembrando que você também pode combinar as técnicas, sempre que achar interessante.
